quarta-feira, 3 de março de 2010

Há um mínimo de recursos necessários para se poder garantir o que é objectivamente indispensável para uma sobrevivência digna, designadamente a possibilidade de aceder a todos os meios que promovem uma saúde com qualidade.
A associação entre pobreza e saúde é bem conhecida. A Organização Mundial de Saúde (OMS) entende a Pobreza como um fenómeno complexo e multi-dimensional que depende não só do rendimento, mas também de variáveis como o acesso limitado a serviços básicos, como a educação e a saúde. Os grupos populacionais mais vulneráveis e pobres têm saúde precária, maiores taxas de doença e de mortalidade prematura ou materno -infantil. Habitualmente, os rendimentos destas pessoas dependem da sua capacidade para o trabalho e este da sua saúde.
A saúde é um direito do ser humano e um dever dos governos. Investir em saúde é imprescindível se queremos um mundo mais justo, mais produtivo, mais qualificado e eficaz. E sobretudo, a saúde é um recurso para se conseguir erradicar definitivamente a Pobreza no Mundo.
É importante salientar o esforço que muitos países e organizações estão a realizar, mas ainda estamos muito longe dos objectivos de Desenvolvimento do Milénio (ODM), assumidos pelos governos nas Nações Unidas de reduzir para metade a pobreza extrema até 2015.
Importa salientar que, apesar de os progressos no desenvolvimento humano durante o séc. XX, por exemplo, de 1965 a 2005, a esperança média de vida nos países em desenvolvimento aumentou de 46 para 63 anos e as taxas de mortalidade das crianças menores de cinco anos reduziram para menos de metade, ainda existem muitas privações humanas em vários domínios, por exemplo, mais de 800 milhões de pessoas sofrem de subalimentação.
As diferenças dos indicadores de saúde nos países pobres e nos países ricos continuam a ser abismais. Apresentamos, então, alguns indicadores do domínio da saúde referentes aos cinco países de maior desenvolvimento humano e aos cinco de menor desenvolvimento.




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